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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

BNDES financia pesquisa sobre adoção de tecnologias de baixo carbono

Até 28 de outubro o BNDES estará recebendo consultas prévias de instituições interessadas em financiamento do Fundo de Estruturação de Projetos para pesquisas científicas que identifiquem os efeitos potenciais sobre a estrutura econômica da indústria brasileira resultante da adoção de tecnologias de baixo carbono nos países desenvolvidos. 

O estudo deverá mostrar distintas formas de impacto na indústria brasileira, resultante de ações como o impacto da adoção de tributação sobre o carbono emitido nas exportações brasileiras. Alguns países já ameaçam tributar produtos importados de países não comprometidos com metas sob a justificativa de se evitar “vazamentos” de carbono. Alguns setores da indústria poderiam vir a ser afetados. Em um prazo mais longo, a adoção de novas tecnologias de baixo carbono pode alterar drasticamente a estrutura de preços relativos e, portanto, a competitividade de diversos setores. 

Também devem fazer parte da pesquisa as tendências de trajetória tecnológica nos setores da indústria mais intensivos em emissões, como siderurgia, cimento, química e petróleo, além daqueles relativos às emissões ligadas a transportes, como indústria automotiva e aeronáutica. 

Em alguns setores de baixo carbono, o país já possui algum tipo de vantagem comparativa, como biocombustíveis, por exemplo. Mas há ameaças à posição brasileira na liderança tecnológica. O BNDES quer saber também em quais setores é mais eficiente para o país focar seus recursos para investimentos em ciência e tecnologia. Há interesse ainda em saber mais sobre modelos institucionais de inovação nos países líderes em tecnologias de baixo carbono - diante da experiência internacional, qual seria o melhor desenho institucional para o Brasil?

Poderão ser beneficiárias da colaboração financeira não-reembolsável à pesquisa científica instituições brasileiras incumbidas regimental ou estatutariamente do ensino e da pesquisa, desde que sem fins lucrativos e detentoras de inquestionável reputação ético-profissional – comprovada pela detenção de conceito, atribuído pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (CAPES), igual ou superior a cinco, na área objeto da pesquisa; e instituições públicas brasileiras incumbidas regimental ou estatutariamente do ensino e da pesquisa, desde que sem fins lucrativos e detentoras de inquestionável reputação ético-profissional na área objeto da pesquisa, a ser comprovada pela Área do BNDES demandante, no caso de instituições que não atinjam o conceito 5 da CAPES.

O financiamento poderá ser concedido diretamente ou por meio de suas fundações de apoio, conforme definição constante da Lei n° 8.958, de 20 de dezembro de 1994. Poderão ser também financiados os consórcios formados pelas instituições de pesquisa acima mencionadas e outras instituições de pesquisa, desde que pelo menos 70% dos recursos do projeto sejam aplicados diretamente nas instituições que atendam o nível de classificação mínimo na CAPES.

Mais informações em  ape-depeq@bndes.gov.br


sábado, 21 de agosto de 2010

Candidatos prometem ampliar mercado de carbono

Os principais candidatos que disputam a eleição para presidente da República este ano comprometem-se a estimular o mercado de carbono, ainda incipiente no Brasil apesar do enorme potencial para isto.