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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Economia verde: gigante de grãos aproveita bagaço de cana para gerar eletricidade


Situada em Pedro Afonso, no Tocantins, usina da Bunge produzirá álcool e açúcar, aproveitando o bagaço da cana para gerar também 180 Gwh de energia elétrica por ano, suficiente para abastecer uma cidade de 300 mil habitantes.
Inaugurada em julho no município de Pedro Afonso, no Tocantins, a usina é a primeira unidade greenfield e a oitava usina produtora de açúcar e bioenergia da empresa no Brasil. Com investimentos totais da ordem de R$ 600 milhões e capacidade inicial de moagem de 2,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano, a nova usina utiliza o que há de mais moderno em tecnologia, realiza plantio e colheita totalmente mecanizados, além de aproveitar integralmente o bagaço da cana para a produção de energia elétrica, processo conhecido como cogeração.
Localizada em um terreno de 94 hectares na zona rural do município de Pedro Afonso, a unidade irá produzir álcool combustível, açúcar e energia elétrica de alta eficiência, a partir do processamento industrial da cana-de-açúcar. O processo produtivo da usina está dividido em duas fases: na primeira, a produção é 100% voltada para o etanol, atendendo o mercado interno e exportações; na segunda fase, serão produzidos também açúcar e energia. A implantação da segunda fase, prevista para ocorrer entre 2012 e 2014, deverá duplicar a capacidade produtiva da usina. “A Bunge está investindo 2,8 bilhões de dólares no Brasil até 2012. Cerca de 80% desse valor é destinado a dobrar o tamanho dos negócios do grupo neste setor”, informa Pedro Parente, presidente e CEO da Bunge Brasil.
Cogeração de energia
A usina Pedro Afonso terá capacidade para produzir 180 Gwh por ano de energia e, a partir de 2013, a unidade poderá contribuir para o fornecimento de energia elétrica do estado do Tocantins. Foram investidos mais de 20 milhões de dólares no processo de cogeração, que consiste na queima do bagaço da cana (resíduo da produção) para gerar energia elétrica. Uma parte desta energia será utilizada internamente para operar a usina, ou seja, a unidade é autossuficiente energeticamente. Outra parte poderá ser disponibilizada ao sistema elétrico nacional, com capacidade para abastecer uma cidade de até 300 mil habitantes.
Sustentabilidade e respeito ao meio ambiente
Alinhada com os princípios de sustentabilidade do grupo Bunge, a unidade realiza coleta seletiva e os resíduos do processo industrial (vinhaça e resíduos sólidos de limpeza da cana) são totalmente aproveitados na fertirrigação do canavial. De toda a área plantada, 5.000 hectares são irrigados, incluindo o maior pivô de irrigação do mundo, com mais de 1.300 metros de extensão para atingir uma área superior a 500 hectares.
Além disso, a Bunge, por meio da Fundação Bunge, já está implantando em Pedro Afonso e nos municípios do entorno (Tupirama e Bom Jesus do Tocantins) o programa Comunidade Integrada, que apoia o desenvolvimento de projetos sustentáveis na região, focados no relacionamento com a comunidade, no fortalecimento da gestão pública e no apoio ao desenvolvimento humano e social. “A proposta é realizar um trabalho de corresponsabilidade, onde a empresa, a comunidade e o poder público serão parceiros no desenvolvimento da região”, comenta Pedro Parente.
Geração de empregos
A geração de empregos, aliada à sustentabilidade do negócio, é uma das preocupações da Bunge em todas as regiões em que está presente, e em Pedro Afonso não será diferente. Na primeira fase, a Bunge pretende gerar cerca de 1.400 empregos diretos, além de 3.000 indiretos. Durante a obra, mais de 1.700 pessoas trabalharam na construção da usina. “Este empreendimento é um marco do compromisso da empresa com o país, pois demonstra que vamos continuar contribuindo para estimular e acelerar o crescimento econômico do estado de Tocantins, bem como de toda a região, atraindo também outros investidores”, afirma Pedro Parente.
Histórico
A construção da usina Pedro Afonso teve início em janeiro de 2009 e em julho de 2010, a unidade já havia iniciado a operação em caráter experimental. Desde maio deste ano, a usina está em plena atividade. O plantio do canavial teve início em julho de 2007, com um viveiro de mudas em 237 hectares. Hoje, são mais de 24 mil hectares plantados e a projeção até 2012 é de atingir 32 mil hectares de cana-de-açúcar na região. Em parceria com centros de pesquisa, a Bunge se dedicou também à inovação ao desenvolver variedades de cana-de-açúcar específicas para o clima e o solo da região.
A usina Pedro Afonso marca também a consolidação da joint venture entre a Bunge e a Itochu, uma das principais tradings globais do Japão. Nessa iniciativa, 80% dos recursos financeiros foram investidos pela Bunge e 20%, pela Itochu, que também é parceira da Bunge na Usina Santa Juliana, em Minas Gerais, desde 2008. “Esta parceria vitoriosa confirma a nossa disposição em investir no setor de açúcar e etanol, além de permitir nossa contribuição ativa para o desenvolvimento econômico e social do país”, disse Yoichi Kobayashi, Vice-Presidente Executivo da Itochu Corporation.
Fonte:  Assessoria de Imprensa da Bunge

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